domingo, 5 de outubro de 2008

Esperanto: língua auxiliar


Esperanto é uma língua. Mas não de um país ou nação. É uma língua auxiliar internacional falada por um grande número de pessoas ao redor do mundo.

Tem uma estrutura muito regular, todavia sem empobrecer ou restringir a expressão. Seu vocabulário se expande rapidamente, porque o sistema lingüístico funciona como o brinquedo Lego, permitindo inúmeras combinações. Essa flexibilidade faz com que o Esperanto tenha traduções das mais fiéis. Ao mesmo tempo é relativamente fácil de aprender. Sua gramática é simples e a escrita é fonética: uma letra para cada som e um som para cada letra.

Existem muitos meios de se ter contatos internacionais. O Esperanto é apenas um deles. No entanto, merece uma atenção especial por conta de certas características que o tornam único. Há uma muito interessante. Chama-se Pasporta Servo. É uma rede de hospedagem com pessoas dispostas, em mais de 90 países, a hospedar viajantes de graça. A condição básica é falar Esperanto.

A idéia de uma comunicação com os diferentes faz nascer um sentimento comum essencial a qualquer esperantista: um senso de solidariedade e fraternidade – respeito à liberdade de opinião e à diversidade cultural, filosófica e religiosa. Ele é de todos e de ninguém ao mesmo tempo. Aprender o Esperanto não é só se dedicar ao estudo de mais uma língua, é também uma atividade agradável que nos faz dar vida, que nos possibilita assim sonhar.


Onde aprender?

São centenas os cursos pela internet. Veja os melhores:


www.lernu.net
Site multilíngüe cujo objetivo é ajudar os internautas a informar-se e aprender esperanto de uma maneira fácil e gratuita. Há diversos cursos: infantis, introdutórios, nível básico, médio e alto.

www.cursodeesperanto.com.br
Disponibiliza um programa multimídia gratuito (tanto para Windows quanto para quem usa o Linux). Neste não há necessidade de estar conectado à internet para aprender. Basta baixar o programa e começar a falar!



Assista aos vídeos abaixo (em esperanto):

Parte 1



Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 4B


Parte 5


Parte 6



Além dos sites, recomendo os seguintes livros:

Esperanto sem Mestre - Francisco Valdomiro Lorenz

Livro com 20 lições, exercícios de gramática, de tradução e de conversação. Há um vocabulário português-Esperanto e outro Esperanto-português. Com índice remissivo, o que ajuda e agiliza o trabalho de busca sobre qualquer que seja o assunto, e ainda possui chave dos exercícios. Enfim, completo. Este livro é um dos mais importantes livros didáticos de Esperanto em língua portuguesa. Atualmente está em sua 9ª edição (setembro de 1996). Também é bastante uzado em outros países em que se fala português.





Originala Esperanta Bildvortaro - Sylla Chaves

Excelente dicionário ilustrado. Em suas 92 páginas, há quase 3mil palavras de fácil encontro, através das listas por ordem alfabética e por tema. Tudo muito bem organizado. Esta é uma das melhores maneiras de se aprender palavras novas, pois se evita a tradução e estimula o leitor a pensar diretamente na língua-alvo. Ele até pode ajudar a conhecer nomes de coisas que nem mesmo sabemos em nossa própria língua. É bastante útil.






(Você leu a primeira mensagem de uma provável série de postagens sobre o aprendizado da língua Esperanto. Ofereço-a à minha "aluna" Larissa)

sábado, 27 de setembro de 2008

O voto: um chute errante

Até onde sei, o voto "nulo" (não confundir com nulidade de voto) ou em branco dão no mesmo e ainda não tem poder de anular eleição alguma. Mas longe de querer protestar e ir contra a todo esse processo, encontro-me em uma situação complicadíssima, pois está extremamente difícil escolher o candidato dito "menos ruim" à prefeitura de Goiânia, já que de qualquer forma tem de haver alguém por lá. A disputa está cada vez mais acirrada, pau a pau, luta recheada de argumentos podres, discursos nauseabundos, tortos e incoerentes. Vai-se configurando assim o combate entre os pobres e podres contendores - guerra de dejetos lançados a todos os lados. A saga continua... ou seria a “caca” continua?



quinta-feira, 31 de julho de 2008

Esperanto-bacilo


Ne estas facile vendi produkton kies celo ne estas tre bone difinita. Estas fakto, ke ne ĉiuj havas ideologiajn kialojn por lerni Esperanton. Ofte estas personoj kiuj lernas kaj uzas ĝin simple pro amuzo kaj amikeco. Iuj diras, ke nia sukceso dependas de la kombinado de Esperanto kun iu alia hobio. Ĉiamaniere, kiel minoritato, ni vere havas kelkajn agrablajn privilegiojn (inter aliaj, Pasporta Servo kaj Delegita Reto: kun gastigantoj kaj reprezentantoj tra la tuta mondo). Paradokse, se la lingvo vere populariĝas, eble ni ne ŝatas, ĉar tio povas signifi endanĝerigon de niaj nuntempaj prerogativoj. Do, ĉu ni ja volus perdi tiun esperanto-bacilon?
Bone, ĉi tie ne estas la loko por enprofundiĝi en aliajn detalojn, unue pro la manko de spaco, due, pro tio, ke ties celo ne estas doni respondojn, sed instigi diskutojn inter la esperantistaro pri nia propra movado, disvastigomanieroj kaj pri tio kion ni povas oferti al nuntempa mondo. Resume, estas pac-oferto kaj ekzemploj (fanfaronaj) por montri, ke nia lingvo funkcias, sed eble ili ne sufiĉe taŭgas, en praktiko, por konvinki aliajn homojn lerni Esperanton. Amaso da konfliktoj estas en la mondo kaj ili postulas respondojn. Ni bezonas novajn argumentojn kaj kialojn por persisti (aŭ varbi). Nu, pensu ekzemple kial niaj samtempuloj ne multe interesiĝas pri nia afero aŭ alifanke pri tio kio stimulas nin.
(Tiu ĉi eta teksto estas antaŭparolo verkita de mi al revueto KAKTO kies celoj inter aliaj estas disvastigi Esperanton kaj kunigi nian esperantistaron en Gojaso.)

domingo, 13 de abril de 2008

Bons Amigos


Ontem, 12 de abril de 2008, foi um dia marcante. Sei que não é fácil explicar e muito menos esmiuçar sentimentos. Traduzir em palavras as amizades é uma tarefa que nem o melhor poeta jamais poderá fazê-lo em plenitude. Só vivenciando e passando por todo esse torvelinho de manifestações para poder entender seu real significado e importância. Entretanto, esse esforço é válido quando queremos eternizar algo tão indispensável em nossas vidas - uma boa amizade. É por isso que cá estou a explicitar humildemente meu apreço aos caros amigos Fabrício e Thiago.

A ciência nos diz que as amizades aumentam muito mais a expectativa de vida do que, por exemplo, o contato íntimo com filhos e parentes. E ainda não há status social, saúde, estilo de vida ou qualquer outra coisa que torne a existência mais vivaz - mais apreciável. Afinal, amigo é para todas as horas, tristes ou felizes, com grana ou sem grana, para a aventura ou para o tédio. Ora, a gente pode escolhê-los. Já o mesmo não acontece com os entes da nossa própria família.

Costumo dizer que amigo faz as vezes do psicólogo sem cobrar nada por isso, sem marcar hora, sem precisar ir ao consultório e não te trata como mais um mero paciente. O apoio é mútuo, voluntário - ocorre por prazer e não por obrigação. Isto é que faz toda a diferença - coisa 'simples' e 'espontânea', mas que por outro lado está o mais complexo e indesvendável mistério da vida.

Enfim, fico com a lembrança daquela sensação de bem-estar psíquico incomum. É como diz sabiamente a canção: "amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração". Quem tem bons amigos vive mais e melhor. Tem-se aqui motivos suficientes pra cultivar as amizades... Por fim, valeu por tudo. Obrigado pelas idas ao barzinho, pelas conversas, pelos conselhos, críticas etc.. Apesar de percorremos caminhos divergentes, esse sentimento fraternal caminhará junto a nós onde quer que estejamos.


quarta-feira, 5 de março de 2008

Desorkutizando-me...



É... é isso mesmo que vocês acabaram de ler. Estou saindo deste site de relacionamento pessoal. Felizmente não tenho motivos pavorosos para fazê-lo. É justamente a fim de evitá-los que estou definitivamente abstendo-me de utilizar esta ferramenta de comunicação e interação virtual.

Como todos sabem, o problema do orkut é muito simples: nossa intimidade se torna pública. É aí que mora o perigo. Por outro lado, sabendo lidar com essa ferramenta nós não teremos tantos transtornos, quem sabe até alguns benefícios. Sempre tive muito cuidado ao divulgar certos tipos de informação. Espero que vocês que aqui continuarem façam o mesmo.

É sabido que o orkut já virou uma espécie de termômetro, ou seja, é através dele que se identificam as peculiaridades dum relacionamento da vida "real". Por exemplo, um casal de namorados analisa a solidez de sua relação consoante os comentários e anedotas que uns fazem dos outros. Ou ainda, um pessoa verifica seus eventuais encantos ou desencantos com outra pessoa através das "entrelinhas", seja nos recados recebidos ou enviados, seja nos comentários de depoimentos ou de fotos, seja nos amigos que tem ou nas comunidades que participa.

Assim, volto a lembrar-lhes que estamos expostos a tudo isso, querendo ou não. Sem o desejo de ir contra à inábil lógica, preservando-me das tediosas atualizações de perfil e, por fim, não mais gastando meu precioso tempo, digo e repito que pude sim largar esse vício que assola grande parte de nossa população. Espero que esta minha falsa sensação de liberdade dure por um bom tempo. Pelo menos o suficiente para não mais precisar explicar de novo o motivo de meu afastamento.

Atenciosamente,
Allex Bandeira